segunda-feira, 30 de julho de 2007

A PRÁTICA MINISTERIAL DA IGREJA



O que é igreja? A igreja é a multidão de pessoas espalhadas pelo mundo que professam adoração a um só Deus. Em Cristo são iniciados nesta fé pelo batismo, dão testemunho da sua unidade e amor por sua participação na eucaristia, estão de acordo com a palavra de Deus, e pela pregação dessa palavra mantêm o ministério ordenado de Cristo.

A igreja existe, portanto, para cumprir duas funções fundamentais: 1º A evangelização( fazer discípulo) e a edificação ( ensinar-lhes). 2º A igreja existe para ministrar ao povo. Ministério é demonstrar o amor de Deus aos outros, atendendo sua necessidade e curando suas feridas, em nome de Jesus, cada vez que estamos tocando a vida de alguém com amor, está ministrando a essa pessoa. A igreja deve ministrar para todos os tipos de necessidades: Espiritual, Emocional, Física e de Relacionamento.(mutualidade)


Muitas igrejas encontram-se enfermas porque tem uma falsa imagem de si mesmas. Elas ainda não chegaram a entender, nem quem elas são(identidade), nem para que foram chamadas(vocação) todos sabemos que para uma pessoa ter saúde mental, é importante que se tenha uma auto-imagem bem acurada. E o que vale para as pessoas vale também para igrejas.


A igreja local não pode ser vista como simples boca, que proclama as boas novas, nem tão pouco como mãos que entregam os recados de Deus aos homens. Ela é corpo de Cristo presente na história; é a própria mensagem viva onde o amor de Deus se concretiza no ensino, na comunhão, no serviço, na adoração, e na prática da mutualidade.




Por:

Ione Cristina Ramos de Oliveira Lobo
Mestra em Educação Religiosa

sábado, 28 de julho de 2007

O SER E A COGITAÇÃO DO NUMINOSO

Enquanto a filosofia atende a questão do Ser enquanto ser, e investiga o caráter de tudo o que é, na medida da sua existência, a ontologia busca investigar o que é o ser em si.


O relacionamento entre o Ser e Deus, é tão importante que a questão da razão e revelação torna-se secundário. Na medida em que o Ser descobre a sua limitação e finitude, ele se move da questão epistemológica, para a questão ontológica, e nesta introspecção, sofre de um “choque metafísico” o não ser.


O Ser em si, não pode transcender para além de si mesmo, sem que não se defronte com a questão estrutural ontológica básica no terceiro pólo, onde reside o poder de ser para existir e, conseqüentemente a diferença entre o existencial e essencial, pois a liberdade não é à base da existência, porém, somada a finitude o Ser é em si enquanto existe, pois a finitude da liberdade forma o ponto de passagem do ser a esfera existencial, visto que o “Ser em si é a essência a partir da existência” (Sartre).


A finitude do ser conduz o Ser a Deus, por isso o homem é capaz ele mesmo de responder a questão ontológica, pois Deus se revela. A revelação é inerente a natureza de Deus, enquanto a razão pertence ao Ser, participa no Ser e a ele está subordinada.


Portanto, ao revelar-se Deus faz-se conhecido na medida da limitação do Ser. E ao conhecer o Ser se transforma e se completa. Através da razão, o ser entende, absorve e esclarece a revelação.



O ser em si não é, fora de DEUS.

Isaias R. Pereira

O Servo.